terça-feira, 30 de dezembro de 2008

FELIZ E PRÓSPERO 2009


Que em 2009 a arte e o belo

as manifestações culturais,

sejam uma constante...



Platéia cheia

Muita M...!


Muitíssimo teatro para todos NÓS!!!



FELIZ
2009



quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL



Que todos tenhamos força para correr alegremente em busca de nossos sonhos
Que a magia da arte sobreviva em nossas vidas
Que a criança que habita em nós seja energizada pela luz da estrela de nossos corações
E que não falte teatro para fazer a alma viva, alegre e bela.

FELIZ NATAL

e uma noite de MUITA PAZ e FELICIDADE

São os votos da
Cia Z de Teatro

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Foto do espetáculo natalino
da Cia z de teatro
"Em busca da Terra de Noel"
de Luciá Tavares, (DEZ/1994)
Na foto da esquerda para direita:


-Fernanda Abrunhoza;
-Vanessa Albuquerque;
-Gérsom Melo;
-kika Pereira;
-Eduardo Jardim;
-Moisés Vasconcellos;
-Daniela Aquino.



sexta-feira, 31 de outubro de 2008


Em 29 de outubro de 1996 a companhia realizou a pré-estréia do espetáculo “A Onça e o Bode”, na Escola Estrela do Mar, no município de São Lourenço do Sul/RS, o elenco contava então com Luciá Tavares e Moisés Vasconcellos.
A foto acima é da estréia de fato que aconteceu, no dia 31 de outubro de 1996, no Teatro Municipal Independência em Santa Vitória do Palmar, penúltima cidade mais ao sul do Brasil...
Lá foi um embate, uma prova de fogo...eram 2 atores...contra 600 espectadores, provenientes de diversas escolas públicas do município...veio gente até do Chuy... E foi um ótimo espetáculo! Aquele dia serviu para desmontar com a um imenso temor que tínhamos, o da idéia que pré concebida que espetáculos infantis precisam ter muitos atores e diversos personagens.
O que qualquer bom espetáculo necessita de fato para prender o público do início ao término de uma apresentação é sim um bom texto interpretado por bons atores, em sintonia entre si, e em sintonia com o público... Fica aqui a lembrança, deste que foi um dos espetáculos que mais tempo ficou em cartaz no repertório da companhia, e que sustentou- a por um bom período, foi com este espetáculo também que iniciamos a desbravar a Ilha de Santa Catarina e região há dez anos atrás. Nõa podemos deixar de destacar na trajetória de tal montagem foram de suma importância as participações dos atores, Gérsom Melo, Aurélio Bastos e Moisés Vasconcellos: "os bodes". Gérsom ensaiou durante dois meses o espetáculo mas foi Moisés que estreou com menos de um mês de ensaio...Mas a ida de Moisés para Brasília para trabalhar com o Grupo de teatro Hierofante fez que Aurélio Bastos entrasse no elenco como o bode, e foi ele o responsável pela maior circulação da peça, com a onça e o bode desbravamos o sul do país , literalmente! Gérsom voltou a atuar no final do espetáculo, em 2002 quando fizemos as últimas apresentações, numa aldeia indígena em Biguaçu (momento mágico) e no Teatro da fundação cultural de Rio do Sul/SC, com cobertura da TV local e várias sessões lotadas. Este espetáculo sempre foi uma carta na manga para salvar a companhia de diversas crises...então nada mais justo que hoje...doze anos após a sua estréia possamos publicar aqui esta singela homenagem aos que participaram do elenco, das turnês, da vida longa e divertida da maravilhosa trajetória que a onça e o bode percorreram, 'conhecendo diferentes cidades, crianças, escolas..."
Mas agora sigamos nosso caminho...
Para onde?
Ora, como dizia Dona Onça, não importa para onde se vai, importa sim que se ande para frente!

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Como o destino trouxe-nos para Ilha de Santa Catarina




Como falamos no post anterior nossa vinda para Santa Catarina deu-se após uma tournée por diversos municípios catarinenses, entre estes o município de Blumenau.
No município em questão apresentamos no Teatro Carlos Gomes os espetáculos "A Geringonça da Fantasia" para o público infantil e "Conflitos" (1ª montagem) para o público adolescente. Nossa equipe ficou diversos dias em Blumenau para executar a produção e divulgação que envolveu diversas escolas. Blumenau foi uma surpresa para nós, não apenas por sua beleza, mas pelo fato de que, diferente da maioria das cidades, teve expressivo público para o espetáculo adolescente e pouco público nas apresentações do espetáculo infantil (vale lembrar que à época entendíamos que fazer 3 apresentações para 200 alunos cada era um público baixíssimo).
O que fez de Blumenau um marco em nossa história foi o fato de ter sido a cidade em que conhecemos uma pessoa que foi crucial na vinda da Cia Z para Santa Catarina: Dante Castellani.


Num passeio de fim de semana ao Shopping nos deparamos com uma exposição do escultor, e falando de arte...falando de Florianópolis, falando de magia...fomos instigados por Castellani a ficar um tempo em Florianópolis, a passar um tempo na ilha da magia...
Gérsom Mello que à época cuidava das produções de frente, e Nilo que coordenava toda a produção e o montante de trabalho já haviam feito contato com uma produtora em Florianópolis, e acreditávamos que teríamos uma gorda temporada de trabalho na cidade...Esta expectativa somada com a descrição calorosa que Dante fez da ilha fez que fossemos impelidos a passar um tempo morando na capital catarinense...E não viemos com intuito de instalarmos na cidade, nossos planos eram ficar apenas dois meses.


Trocamos telefone com o escultor e menos de um mês depois já estávamos desembarcando em Floripa...Não preciso dizer, que a magia e as circunstâncias fizeram de Santa Catarina a casa da Cia Z, que em 17 de outubro de 1998 desembarcava com quatro de seus integrantes (Aurélio Bastos, Gérsom Melo, Luciá Tavares e Nilo Corrêa) no Terminal rodoviário Rita Maria, tendo como anfitrião o talentoso escultor Castellani,
que sem saber esculpia naquele momento uma das páginas mais expressivas de nossa história: a chegada a Ilha de Santa Catarina...
E foi Dante que conduziu-nos ao primeiro endereço da Cia Z no estado: a Praia do Campeche...


segunda-feira, 8 de setembro de 2008

10 Anos na Santa & BELA Catarina

Há exatos dez anos atrás a Cia Z partia de Pelotas/RS no Rio Grande do Sul para uma tournée que foi decisiva em sua história...uma temporada itinerante pelo estado de Santa Catarina.
Na bagagem os espetáculos "A Geringonça da Fantasia", "Conflitos" e "A Onça e o Bode".
Nosso itinerário contou com 28 apresentações nos municípios de Criciúma, Blumenau, Brusque, Florianópolis e Tubarão.
Ao longo do ano de 1998 realizamos 198 (cento e noventa e oito) apresentações, um record histórico. Acreditamos que a marca alcançada pelo volume de trabalho daquele ano dificilmente será alcançada novamente. E que tal feito é extremamente significativo não apenas para a Z mas para a produção artística do Teatro Brasileiro, levando em conta que à época a manutenção financeira da companhia provinha apenas das bilheterias, e que todo o trabalho era empreendido apenas por seis pessoas, onde todos faziam de tudo, desde a produção e divulgação; da atuação a parte técnica.
O exército de guerreiros desta indescritível aventura, que mudou definitivamente os rumos da Cia Z, e das vidas de seus integrantes; contava com o motorista de um ônibus fretado para viagem e moradia...
e tinha
Nilo Corrêa 'no comando',
Gérsom Melo 'na linha de frente',
e Aurélio Bastos, Henrique Lencina e Luciá Tavares.
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A partir de hoje estaremos publicando, além de nossa postagem mensal (que para quem ainda não percebeu é entre os dias 25 e 31 de cada mês) diversas postagens com memórias de nossa chegada ao estado e como fomos guiados a Santa e BELA Catarina.
FIQUE atento!!!
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domingo, 31 de agosto de 2008

Juntos somos fortes...

OS SALTIMBANCOS
1996
Elenco do espetáculo "Os Saltimbancos" , e parte da equipe técnica após término da temporada realizada no final do mês de agosto de 1996 na Casa de Cultura de Caxias do Sul/RS-Brasil.
Da esquerda para direita: em pé - Giselle Silveira, Mano Amaro, Gérsom Melo, Luciá Tavares, Viviane Vieira, Nicole Nino e Lílian Schäeffer;abaixo- Manoel Júnior, Moisés Vasconcellos e Billy dos Santos Marreiro.


"Juntos somos fortes não há nada a temer!"
Este era o lema!!!
Este tem sido o lema!!!
Já nos habituamos a conviver com as dúvidas, com as incertezas, com as partidas e chegadas, com as separações...
As dúvidas são uma constante não apenas em relação as postagens, mas também em relação aos elencos, aos novos espetáculos que montaremos, as cidades que os levaremos...elas fazem parte da vida...
Assim como as separações inevitáveis,
como as saudades infinitas...
Nossos sentimentos saltitam de um lado para o outro, entre uma ou outra opção; a certeza que permanece sempre é a do teatro, a de levar nossa arte a novos lugares, a mais e mais pessoas!
Depois de muito refletir, a dúvida pediu trégua para dar espaço as lembranças ...
ótimas lembranças diga-se de passagem!
Tão boas que é sempre difícil escolher o que tornaremos público através deste blog...
Observar as fotos e deixar que elas nos digam o que clama vir à tona tem sido uma constante...
E então...passeamos pelo tempo...
O nosso mágico universo nos permite pegar carona em estrelas cadentes,
passear na cacunda do vento,
construir naves fantásticas!
procurar histórias...
Deparar-se com pedaços de histórias da cia z é um pouco como ter autorização do patrão chuveiro para chover!
É como ter poderes especiais!
É semelhante àquele poder raro que temos quando crianças de falar com as coisas, com as plantas,
com os animais...
O último poder que manifestou-se em nós é o de conversar com as fotos...
Dialogar com momentos perdidos no tempo e recriá-los aqui.
Para nós e para os nossos leitores...
E o que tem acontecido é que em geral as fotos começam a gritar!!!
Dançam!!!
Cantam!!!
Falam línguas estranhas...
É uma coisa de louco...
Sem mais nem menos lá está um retalho de nossa história que não pode mais ficar encerrado...
E neste mês a foto que gritou mais alto...foi está que está aí...
É apenas uma foto de um elenco cansado ao término de uma exaustiva e deliciosa temporada na serra gaúcha!!!
Uma foto que tiramos ao término da última apresentação que a Cia Z realizou do espetáculo "Os Saltimbancos".
Por coincidência(ou não) uma foto que foi tirada no final de um mês de agosto...
Há cerca de doze anos atrás!
Nenhum de nós sabia que acabaramos de realizar a última apresentação de tal espetáculo...

Até por que tínhamos "Os Saltimbancos" como um grande trunfo...

Foi com este espetáculo que começamos a dar vôos mais altos, talvez impulsionados pela coragem dos personagens artistas tão lindamente apresentados neste musical com música de Chico Buarque, e adaptado sabiamente para o teatro por Sergio Bardotti apartir de uma lenda dos irmãos Grimm.
Com os 'animais' de os Saltimbancos aprendemos a ser

mais espertos,

mais pacientes

fiéis a nossa arte

e também muito mais teimosos

descobrimos que éramos como gatos e

" que nós gatos já nascemos pobres, porém já nascemos livres"

este foi o nosso hino por vários anos...

Com o tempo também descobrimos que cada apresentação pode ser a última...

e mesmo separados seguimos sendo

fortes!!!

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Ficha técnica

1996

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Direção e Coreografia

Nilo Corrêa

Elenco

Jumento- Gérsom Melo

Cachorro- Moisés Vasconcellos

Galinha- Viviane Vieira

Gata - Luciá Tavares

Coro

Gisele Silveira

Lílian Schäeffer

Mano Amaro

Nicole Nino

Iluminação

Billy dos Santos

Contra regra

Manoel Junior

Cenários

Eduardo Fabião e Gérsom Melo

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quinta-feira, 31 de julho de 2008

A Estrela Cadente - 2006

Na foto da esquerda para direita Iris Hauptly, Paula laurentino, Bruno e Nilo Corrêa

No segundo semestre de 2006 a companhia aproveitando parte do rico material humano oriundo das oficinas do projeto Teatro total ( http://ciazdeteatro.blogspot.com/2008/04/projeto-teatro-total-2006.html )
, ministradas por Luciá Tavares e Nilo Corrêa no Sindicato dos trabalhadores rurais de Biguaçu/SC, encenou a montagem intitulada “A Estrela Cadente”, em cena o Diretor Nilo Corrêa e alunos provenientes das oficinas. Com direção de Luciá Tavares. O trabalho foi levado a escolas de diversos municípios da Região, entre estas a capital Florianópolis, Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça, São José e Biguaçu. O trabalho foi uma excelente oportunidade dos alunos da oficina da Companhia colocar em prática o aprendizado das aulas. Abaixo algumas palavras de Nilo Corrêa a respeito de sua participação como ator no espetáculo em questão:

“Mesmo me sentindo inseguro inicialmente e com uma grande parcela de temores, por estar atuando com um elenco de iniciantes minha satisfação de encenar tal espetáculo foi imensa, pois a cada apresentação percebia o desenvolvimento daqueles que de alunos tímidos passavam a colegas de cena e isto mesmo me preenchendo de alegria, me exigia uma disciplina muitíssimo maior. Saber o momento de jogar, de improvisar, de colocar um caco sem causar desconforto àqueles que estavam recém entrando em contato com o público. Tive que ser bem mais fiel ao que havíamos construído nos ensaios do que de costume sou, e contagiá-los com a idéia de que cada apresentação é única, que cada público também traz sua parcela de construção ao espetáculo. Com o tempo pude vê-los jogando com o público, jogando em cena comigo e com os colegas... Pude exercer com prazer o papel de vilão que mesmo odiado pela platéia, é delicioso para o exercício de ator, são os vilões segundo o meu ponto de vista os que mais profundamente conduzem a platéia à reflexão. Só lamento que a temporada da estrela cadente tenha sido tão rápida... como a de uma estrela que rasga o céu.”

Nilo Corrêa

Ficha Técnica:
Direção:
Luciá Tavares

Elenco:
Bruno Corrêa
Ìris Hauptly
Nilo Corrêa
Paula Laurentino
Produção Executiva: Nani Tejada

Apoio:
Escola Avelino Müller
Sindicato dos trabalhadores Rurais de Biguaçu/SC
Leonídio Zimmermann

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Acesse a galeria de fotos da Cia z de teatro no flickr e veja fotos do espetáculo

sábado, 28 de junho de 2008

O Sítio do Pica-pau Amarelo-1993

Pir lim pim pim
Luciá Tavares (Dona Benta) e Vanessa Albuquerque (Narizinho)
Teatro Sete de Abril
Pelotas/RS
-1993 -
Foto Janine Tomberg
A montagem de tal espetáculo foi de um prazer inigualável para os integrantes da Cia Z, renovou o repertório da época, estimulou o estudo da arte teatral em prol da literatura nacional levada à cena, e instigou por muitos e muitos anos ludicamente a Companhia.

O ano?
1993.

Nesta época "O Sítio do Pica -pau Amarelo" não era exibido na televisão, tinha sido levados as telas há cerca de uma década, o que correspondia mais ou menos com a infância da maioria dos que integraram o elenco. Só anos mais tarde os textos de Lobato voltaram a ser exibidos em formato de telenovela infantil na TV.
Neste período todos, tanto elenco, como público estavam sedentos por ver no palco a maior jóia da literatura infantil brasileira.
A grande maioria do elenco leu pelo menos uma meia dúzia dos livros do Sítio do Pica pau Amarelo neste período.
O texto que chegou a cena com o espetáculo da companhia passava por estórias de vários livros e foi adaptado pela escritora pelotense Lídia Quintana da Silva, só após um período de apresentações é que a Cia Z começou a adaptar as cenas que tinham sido belamente transformadas para cena teatral pela escritora em questão.
Para isto além de saudáveis discussões após as apresentações, a companhia elaborou dois questionários, entregues aos alunos e professores, provenientes de escolas públicas e particulares de Pelotas e região que haviam assistido ao espetáculo.
Muitas dicas dadas pelo público foram experienciadas e influenciaram na transformação do espetáculo ao longo do período de quase dois anos que este esteve em cartaz.
Muitas foram as divulgações com personagens do espetáculo em sala de aula, no calçadão de Pelotas e até mesmo dentro de supermercados.
O sábado com Emília e Visconde no calçadão era de uma alegria, de uma luz, de uma doçura que só Pelotas e os personagens de Lobato tem.
E muitas são as impressionantes histórias que nos ficaram destas divulgações...
Numa das incursões pelo calçadão nos deparamos com uma velha senhora que correu esbaforida atrás da Emília abraçando-a fortemente disse com lágrimas nos olhos:
"Emília por onde Tu andávas!? Que falta Tu me fazes."
E sempre que tinha apresentação de um dos nossos espetáculos lá estava ela, as vezes sozinha em outras com os netos.
E não posso deixar de citar a vez que a Cuca, encenada na divulgação por Daniel Plá, entrou numa sala de aula de 1ª série, onde havia uma estudante de magistério sendo avaliada por outras duas professoras, muitos sérias, as crianças a tudo que lhes era explicado a respeito da ida ao teatro respondiam num coro sonolento...
Quando a Cuca do Daniel entrou em sala, gargalhando...
Os alunos levantaram de uma só vez e saltaram na Cuca...
que teve que andar por um corredor enorme com alunos pendurados em seus braços, cabelos e cauda... Até surgir inspetoras, outros alunos, outras professoras e a diretora a quem recém tínhamos convencido que teatro era essencial para educação...
Tal cena hilária aconteceu na Escola Demétrio Ribeiro no município de Alegrete/RS, e fez que no dia seguinte a escola em peso aparecesse no Teatro, mesmo com chuva, para prestigiar a peça.
Muitas alegrias tivemos com este espetáculo, mesmo tendo uma montagem conturbada pois a menos de um mês da estréia ainda não tínhamos a Narizinho, um dos personagens principais de nosso espetáculo nem a Tia Nastácia.
E foi apenas faltando pouco mais de duas semanas é que o elenco foi definido...
Sabemos que nossa marmelada de banana...
fez pirlimpimpim por onde passou...
e estimulou muitas crianças a iniciarem-se como leitoras ...
E mergulhar neste fantástico mundo, neste reino das águas 'mágicas' e claras de nossa cultura popular...
no sensacional universo de Monteiro Lobato.

Matéria publicada no jornal Diário Da Manhã de Pelotas/RS em 18/04/1994
Clique na imagem para ler seu conteúdo
Ficha Técnica:
Da obra de
Monteiro Lobato
adaptada
para cena teatral
por
Lídia Quintana da Silva
Príncipe Escamado-Moisés Vasconcellos
Dr. Caramujo-Gérsom Mello
Sapo-Daniel Plá
Narizinho-Vanessa Albuquerque
Emília
Cristina Neutzling
Fernanda Avellar
Maria Simone
Jacqueline ...
Pedrinho
Daniel Plá
Glaucio Brião
Visconde-Gérsom Mello
Dona Benta-Luciá Tavares
Tia Nastácia-Hildete Bahia
Saci-Moisés Vasconcellos
Cuca
Ronice Cardoso
Luciane Monteiro
Rhay Brim
Billy
Iluminação
Billy Marreiro
( que nesta época ainda era Rogério 'Billy' dos Santos)
Direção-Nilo Corrêa


quarta-feira, 28 de maio de 2008

O Boi e o Burro no caminho de Belém -2005



Dando continuidade aos nossos saltos mágicos no tempo vamos parar desta vez no ano de 2005, numa das montagens do espetáculo "O Boi e o Burro no caminho de Belém".


Todas as vezes que a Cia Z levou a cena este texto teve deliciosas surpresas.



  • Em 1997 em Cruz Alta/RS, com alunos e artistas locais.

  • Em 1998 em Biguaçu/SC envolvendo um coral com mais de 50 vozes e pessoas que nunca haviam feito teatro.

  • Em 2000 em Pelotas/RS reencontrando antigos atores da Cia Z e propiciando à pessoas que há muito tinham interesse em participar de alguma montagem da Z, e incluindo pessoas de 8 à 63 anos no elenco de apoio.

Na montagem de 2005 uniu-se os participantes de dois núcleos de oficinas da companhia, participantes da oficina ministrada no CEFET de São José/SC por cerca de quatro meses e diversos alunos que haviam passado por oficinas ministradas pela Cia Z em Biguaçu desde 2001, e ainda atores da Cia Z.


O espetáculo foi levado à três comunidades de Biguaçu/SC e ficou bem aquém das expectativas. O entrosamento dos alunos do núcleo de oficinas da Cia Z em São José com os alunos de Biguaçu, foi imediato. E mesmo no curto espaço de tempo em que foram executados os ensaios para montagem, o espetáculo fez com que o público que esteve presente voltasse para casa extremamente emocionado...

Os ingressos foram gratuitos e o Natal de todos os envolvidos teve um toque diferente, teve um significado bem mais amplo do que o marketing a que somos bombardeados nesta fase do ano. Quem assistiu e quem participou, sem dúvidas, pode levar consigo um brilho extra de alegria para o seu Natal e que com certeza há de persistir ao longo de suas vidas.

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Na foto da esqueda para direita:

Em cima- Tatiani Maciel (Pastora) de São José; Nilo Corrêa (Boi) ator e diretor da Cia Z; Íris Hauptly (Anjo Branco) de Biguaçu; Ana Paula Adriano (Pastora) de São José; Josiane Kschner (Anjo Rosa) de São José; Taciany Küster (Emissária da Estrela) de Biguaçu; Taiany Küster (Anjo Prateado) de Biguaçu; Leandro Laércio (José) de Biguaçu; Jorge Luiz Miguel (Pastor) de São José;
Em baixo: Nádia Rios (Rei Mago Gaspar) de São José; Leonardo Jesus (Rei Mago Baltazar) de Biguaçu; Juliana Faversani (Maria) de São José; Éderson Alfen (Rei Mago Melchior) de Biguaçu; Rafael Silva (Técnica) de São José.
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Veja mais fotos na galeria de fotos da Cia Z de Teatro no Flickr.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

A Geringonça da Fantasia 1998

Dando um discreto salto no tempo...depois de falar do “Cavalinho azul”, montagem de 1987, ficamos dias e dias rachando a cabeça, para saber o que postar...Como o blog não tem uma ordem cronológica, pensamos em dar um salto de dez anos...Analisamos o material digitalizado que tínhamos deste período e não era o suficiente, então, ficamos curtindo este impasse e decidimos que nossa máquina do tempo nos levaria até...

Máquina do tempo ... é isso...


"A Geringonça da Fantasia”...
Preparados?
O Rumo?
1998


Embarque conosco na

“Geringonça da Fantasia”

pois ‘A geringonça a todos os lugares poderá nos levar...’

Clic na imagem para vê-la em alta resolução e ler o seu conteúdo
"Eu tenho o orgulho de dizer que este texto foi escrito em Cruz Alta/RS terra natal do escritor Érico Veríssimo. Cidade que tivemos como lar da Companhia Z por um ano, de abril de 1997 a abril de 1998. Foi no mês de janeiro de 1998 que escrevi “A Geringonça da Fantasia”. Os outros integrantes do grupo tinham ido passar as férias na casa de seus parentes, essa era também a minha idéia e a do Nilo, mas movidos pela esperança de ministrar uma oficina de férias em Cruz Alta retornamos logo após o natal. A oficina não saiu, e nós optamos, por não voltar a Pelotas, diariamente andávamos de Bicicleta pela cidade, e depois voltávamos para nossa sede Cruzaltense para falar de teatro. Transformei meu desejo reprimido de viajar nas férias em texto teatral, em nave espacial...Especial. Eu sempre afirmo que a grande inspiração para este espetáculo partiu da estreita convivência que tive com meus sobrinhos mais velhos na época. Mesmo viajando bastante tive a oportunidade de conviver com o Maurício, o Felipe e a Caroline e é nítido que as três crianças da peça são um pouco eles. Outro dia num bate-papo sobre programas de TV antigos, lembrei da canicleta do “Xazan e do xerif” com a Isabela Garcia...Lembrei que Eu, meus irmãos Manoel e Paulo tínhamos uma canicleta, no fundo do pátio, era uma nave mágica de fantasia que viajava no tempo...e percebi...que o Miguel, o Rafa e a Déia já viviam em mim há muito tempo...E é claro que o tempo, e o vento de Cruz Alta ajudaram a recriar esta nave fantástica que levou a mim e Cia Z a muitos lugares.
No final de janeiro de 1998
ao retornar a Pelotas já tinha
em mãos não apenas o texto,
mas a concepção de todos os figurinos."
Luciá Tavares

Em ambas fotos desta ´postagem' da esq. p/dir.:
  • Aurélio Bastos (Miguel)
  • Henrique Lencina (Rafa)
  • Luciá Tavares (Déia)

Local: Teatro Guarany

Junho de 1998

Foto Fernando Duran

segunda-feira, 28 de abril de 2008

O Cavalinho Azul 1987

1987
O Cavalinho Azul
Pelotas/RS
Matéria publicada no Jornal Diário da Manhã de Pelotas/RS em 4 de setembro de 1987

O casarão do Verdes anos, em Pelotas/RS, conhecido também como casarão dos Mendonça- na Rua Gonçalves Chaves esquina Sete de Setembro, abrigou os primeiros ensaios da montagem do espetáculo "O Cavalinho Azul", e que para nossa alegria finalmente será restaurado.
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O Cavalinho Azul

Retrocedendo bastante no tempo, pegando carona num cavalinho azul...vamos parar no ano de 1987...na primeira montagem da Cia Z, na época ainda Grupo Z. O espetáculo anterior do Grupo havia sido "A Menina e o Vento"(vide post já publicado) também de autoria de Maria Clara Machado (1921-2001). Porém este espetáculo teve produção do Grupo Art' Dance, do Centro Cultural de Dança, escola com direção da Bailarina e coreógrafa Cristiane Vieira, hoje sediada em Portugal na cidade de Cascaes.


Analisando as matérias publicadas em periódicos da Biblioteca Pública Pelotense encontramos informações tanto do espetáculo como sendo uma produção do Art' dance, como do Grupo Z de teatro.
O Cavalinho Azul, não foi o primeiro espetáculo do Grupo Z, mas sua primeira produção. Foi com o 'Cavalinho' que o Grupo Z deu seus primeiros passos.
O elenco era extremamente jovem tinham entre 11 e 15 anos, os figurinos eram trazidos de casa por cada um, os ensaios aconteciam no apartamento de Nilo Corrêa, no Centro Cultural de Dança e no Verdes Anos, casa noturna pelotense, para adolescentes que era a grande sensação de Pelotas na época, com sua matiné dançante:o maça verde. A iluminação era do Grupo GAEE.
O universo de cores do
Cavalinho azul' nestes Verdes anos...
contava com:


-Fernanda Avellar
-Samuel Rosa
-Adriane (Nani) Tejada
-Tami Hatano
-Janice Coceição
-João Otávio Ferreira
-Manuel Jr.
-João Paulo Braga
-Lucineri Matos
-Jaime Cruz
-Filipi Guerra

entre outros tantos que participaram da formação deste elenco que foi levada várias vezes ao Teatro Sete de Abril, teatro do COP e a inúmeras escolas
de Pelotas/RS .
As fotos e reportagens jornalisticas de tal espetáculo são escassas no arquivo da Cia Z, mas sua importância para o desenvolvimento da Companhia é indiscutível.

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Para ler mais sobre:

  • Maria Clara Machado/ O cavalinho azul /O tablado

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=personalidades_biografia&cd_verbete=795

http://www.otablado.com.br/

http://ulyssesdorego.arteblog.com.br/22782/BIOGRAFIA-Maria-Clara-Machado/

  • O casarão dos Mendonça

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=533529&page=21

domingo, 20 de abril de 2008

Projeto Teatro Total -2006

PROJETO
TEATRO TOTAL
O teatro vai a escola
2006


Entre os projetos desenvolvidos pela Cia Z de teatro ao longo do ano de 2006, podemos destacar o projeto “Teatro total/O teatro vai à escola”, subvencionado pela Eletrosul Centrais elétricas.
O projeto em questão realizou quatorze (14) apresentações de três (3) espetáculos distintos, duas (2) oficinas de 60h/aula cada e alcançou seis (6) municípios da região metropolitana de Florianópolis/SC.

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Confira abaixo um pouco mais sobre o projeto:

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As apresentações


Espetáculo

“Conflitos”

(para o público adolescente)


-4/04/2006- 10h e 14h 30’- Auditório do CAIC- Palhoça/SC

-8/04/2006-19h30’- Sindicato dos Trabalhadores Rurais-Biguaçu/SC


-11/04/2006- 10h, 14h30’ e 20h30’- Sociedade Recreativa Humaitá-

Nova Trento/SC

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Espetáculo

“Cadê a história que estava aqui?”

(para público infantil)


-15/06/2006-9h30’-C.E.I Dona Virgínia-Biguaçu/SC



-19/06/2006-14h30’-Centro Cultural David Crispim Corrêa(Biblioteca Pública)-

Biguaçu/SC



-28/06/2006-14h30’-Creche Jardim Atlântico-Florianópolis/SC





-4/07/2006-10 e 11h- Colégio Municipal e Marista São José/SC

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Espetáculo

“Rádio União”

(para público de todas as idades)


-29/07/2006-18h- Sindicato dos Trabalhadores Rurais -Biguaçu/SC



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As oficinas
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-Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Biguaçu/SC



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-CEFET-São José/SC
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Alguns Links falando do projeto: